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Planetário Móvel proporciona experiência imersiva para estudantes em escola potiguar
03/05/2023 15:55:22

Planetário Móvel proporciona experiência imersiva para estudantes em escola potiguar

A forma imersiva de ensinar conteúdos envolvendo o universo é eficaz para despertar a curiosidade e interesse dos estudantes

Com o intuito de tornar a complexidade do universo palpável para os estudantes, o Colégio Nossa Senhora das Neves apostou em uma experiência imersiva. Disponível para crianças do Nível IV até o 7º ano, o Urânia Planetário Móvel é um domo com aproximadamente 7 metros de diâmetro que conta com uma projeção 360º em seu interior, o que proporciona uma referência visual de como é o universo.

O espaço tem sido motivo de fascinação e curiosidade entre os estudantes. O objetivo da iniciativa é enriquecer o aprendizado dos alunos de uma forma lúdica e interativa, proporcionando uma oportunidade única para que eles possam aprender sobre o universo e o espaço de uma maneira diferente.

Para o educador Gille Rezende, coordenador dos anos finais do Ensino Fundamental do Neves, a novidade está sendo um ótimo jeito de difundir a ciência astronômica entre as crianças, aguçando a curiosidade e incentivando o interesse dos alunos na área. “Os estudantes criaram muita expectativa e se animaram quando falamos da vinda do planetário. Em geral, eles ficam admirados com a experiência, e comentam que se impressionam com o que é visto, o que os faz querer pesquisar e conhecer mais sobre”, conta.

O planetário surgiu a partir da compreensão de que a infinitude do universo pode ser particularmente desafiadora de assimilar para alguns estudantes. O espaço lúdico já se provou uma ferramenta incrível para o ensino de ciências e para a educação como um todo por oferecer um formato de ensino 100% visual e imersivo.

‌No planetário, discussões sobre conceitos complexos de Física, Ciências e Geografia surgem de forma natural entre professores e alunos, o que dá aos estudantes poder e autonomia sobre o próprio processo de aprendizagem. “É gratificante ver todos aprendendo enquanto testemunham uma viagem intergaláctica acontecendo”, conclui o coordenador.

Professor potiguar conta como usar o hiperfoco para incluir alunos autistas em sala de aula
28/04/2023 13:43:07

Professor potiguar conta como usar o hiperfoco para incluir alunos autistas em sala de aula

Adaptando a metodologia de ensino, o professor de história explica como usar do hiperfoco característico do autismo para tornar as aulas mais inclusivas

O potiguar Henrique Alexandre Medeiros de Lucena tem anos de experiência como professor de História do Ensino Médio no Colégio Nossa Senhora das Neves, em Natal. Sempre preocupado em garantir que todos os alunos estejam realmente absorvendo o conteúdo necessário, Henrique se viu em uma situação delicada ao perceber que um de seus alunos da 3ª série não estava conseguindo aproveitar a aula como os outros.

Sempre hiperfocado no celular durante as explicações, o estudante Arthur Siqueira é autista e tem dificuldade em se manter atento durante aulas longas, com conteúdo teórico e expositivo. “Percebia que ele ficava sempre jogando, o que não permitia que ele criasse conexão com o conteúdo ou com os colegas de sala”, relata o professor.

O hiperfoco é uma das características do autismo, e acontece quando pessoas no espectro apresentam um interesse intenso em um assunto muito específico. Os temas de interesse são os mais variados: arte, jardinagem, músicas ou animais.

No caso de Arthur, o hiperfoco é em games, e começou aos nove anos quando o garoto ganhou um videogame de presente. Rossana de Biase Campos, mãe de Arthur, conta que essa paixão de longa data já rendeu frutos na vida do filho. “Com 13 anos, ele já começou em cursos de criação de jogos, e, no ano passado, Arthur prestou o concurso para o Instituto Metrópole Digital na UFRN e passou para técnico em jogos virtuais”, conta.

Apesar de ser exemplar nos cursos de desenvolvimento de games, ainda faltava conseguir focar na sala de aula. Então, após conversar sobre o assunto com a professora auxiliar Jane Silva, que dá apoio ao aluno em sala de aula, Henrique decidiu fazer uma aula experimental que conectasse o conteúdo da disciplina com o universo dos games. A ideia era deixar que o estudante fizesse uma apresentação sobre a história de um dos seus jogos favoritos, enquanto o professor conectava a narrativa histórica do game com o conteúdo do Enem.

Essa troca entre professores padrões e professores auxiliares é uma das vantagens de ter profissionais como Jane em sala de aula. “Sem o professor auxiliar, a perda é significativa no desempenho do estudante com deficiência. Com um profissional dando um estímulo de motivação e incentivando a autonomia do aluno, é mais provável que ele tenha sucesso não só na aprendizagem, como também nas relações de relacionamentos socioemocionais”, diz Jane.

Ao criar um equilíbrio entre as demandas específicas do aluno e o conteúdo que precisava ser dado, o professor conta que alcançou um resultado que foi muito além da fixação da matéria. “Consegui dar todo conteúdo e notei que depois dessa experiência houve uma melhoria inclusive no relacionamento dele com a turma e comigo. Criou-se um ambiente mais social e, consequentemente, uma maior facilidade educacional”, conclui Henrique.

Dia dos Povos Indígenas: escola de Natal defende a importância da temática no ambiente escolar
19/04/2023 10:52:20

Dia dos Povos Indígenas: escola de Natal defende a importância da temática no ambiente escolar

Colégio das Neves aproveita a celebração da data para oportunizar os estudantes um espaço de diálogo para refletir sobre a história, a cultura e a luta desses povos


No dia 19 de abril, é celebrado o Dia dos Povos Indígenas, antes conhecido como Dia do Índio. A alteração da nomenclatura foi viabilizada por meio da aprovação de uma lei federal de 2022, que busca dar visibilidade e valorizar a diversidade cultural e a riqueza histórica dos povos que habitavam o território brasileiro, antes da chegada dos colonizadores europeus.

A historiadora e professora do Colégio Nossa Senhora das Neves, Amanda Conrado, afirma que a questão da mudança no nome proporciona uma valorização aos povos indígenas.

“O termo índio é pejorativo por entrar em um rol de padronizá-los da mesma forma. Quando chegou ao Brasil, o colonizador - primeiramente não de maneira proposital, mas em segunda sim - homogeneizou esses povos utilizando o termo índio. Quando se utiliza esse termo, se revisita um preconceito a essas populações. Hoje, os movimentos indigenistas no Brasil orientam a utilização das nomenclaturas ‘povos indígenas', 'povos originários', 'povos nativos’, ou até mesmo pelas próprias tribos indígenas”, explica a historiadora.

A história e a cultura dos povos indígenas, ainda pouco conhecidas pela maioria da população, são muitas vezes retratadas de forma estereotipada e preconceituosa. A escola, portanto, tem o papel de desmistificar essas ideias e apresentar aos estudantes uma visão mais ampla e plural da história e da cultura brasileira, que inclui a diversidade indígena.

O geógrafo e também professor do Neves, Felipe Justino, comenta que nos conteúdos de História e Geografia, tem-se a contribuição dos indígenas na sociedade brasileira, tanto do ponto de vista histórico, quanto do ponto de vista do espaço geográfico e formação da população.

“Tivemos um sábado letivo como forma de valorização do papel do indígena na formação da sociedade brasileira. Abordamos as lutas atuais como a demarcação de terras, a situação frente às políticas públicas voltadas para os indígenas, as situações de instabilidades como a Covid-19 e questões de saúde dessas populações”, pontua Felipe.

A inclusão da história e cultura indígena nos currículos escolares já é obrigatória por lei, no entanto, ainda é pouco praticada nas escolas brasileiras. É preciso que as instituições de ensino se engajem nesse processo e ofereçam formação aos professores para que eles se sintam preparados para trabalhar a temática de forma adequada.

Nesse contexto, é importante destacar que a escola tem um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, e que a abordagem da temática indígena no ambiente escolar é uma das formas de contribuir para essa mudança.

Psicóloga escolar orienta sobre como dialogar com crianças diante de situações de violência
20/03/2023 16:29:50

Psicóloga escolar orienta sobre como dialogar com crianças diante de situações de violência

Especialista explica como o consumo excessivo de temas sensíveis pode prejudicar a rotina das crianças e traz orientações sobre como os pais podem lidar com a situação

 

Com o acesso facilitado a TV e internet, tem sido cada vez mais importante que pais e responsáveis acompanhem de perto tudo aquilo que é visto e ouvido pelas crianças. Num cenário em que vários casos de violência acontecem, especificamente nos últimos dias no Rio Grande do Norte, é natural que os veículos de comunicação foquem no tema. Por isso, os adultos precisam estar atentos aos pequenos.

 

No Colégio Nossa Senhora das Neves, em Natal, em uma iniciativa da psicóloga do Ensino Fundamental, Nadja Waleska, foi produzido e distribuído aos pais um folheto que dá orientações sobre formas de lidar com a exposição de crianças a casos violentos nos meios de comunicação.

 

Com grande potencial para transmitir ou imitar a realidade, tanto a televisão quanto a internet podem acabar exercendo forte influência no público infantil. “Embora seja importante que as crianças estejam informadas sobre o mundo ao seu redor, a exposição excessiva ou inadequada a notícias sobre violência pode ter efeitos negativos na saúde mental e emocional das crianças”, alerta Nadja.

 

A psicóloga ainda destaca que a exposição constante a conteúdos sensíveis, como os que abordam a violência, mesmo que reais e próximos geograficamente de crianças e adolescentes, podem fazer com que eles se sintam inseguros, apesar de continuarem vivendo suas rotinas.

 

Em um turbilhão de informações, o uso de uma linguagem adequada aos mais novos é essencial para evitar que, desnecessariamente, a criança tenha medo. Pensando nisso, Nadja elencou cinco dicas para as famílias:

 

Limite a exposição: Os pais devem evitar assistir a noticiários de violência quando as crianças estão presentes ou limitar o tempo que as mesmas passam assistindo a esses noticiários. Seja seletivo ao escolher os programas, escolha fontes confiáveis e certifique-se de que sejam livres de violência explícita.

Explique o que está acontecendo: Se uma criança acaba assistindo a um noticiário sobre crimes e violência, os pais devem explicar o que está acontecendo de uma maneira que seja adequada para a idade da criança, fornecer informações precisas e equilibradas para ajudá-las a entender e lidar com os acontecimentos. É importante enfatizar que a violência não é aceitável e que existem pessoas trabalhando para resolver o problema, tranquilizando-a sobre sua segurança.

Atenção ao comportamento da criança: Os pais devem prestar atenção ao comportamento dos filhos depois de assistirem a noticiários sobre violência. Se uma criança parece estar triste, ansiosa ou assustada, é importante conversar com ela para entender seus sentimentos e oferecer suporte emocional.

Explique o que é real e o que é fictício: É importante que as crianças entendam a diferença entre o que é real e o que é fictício na mídia. Explique que as notícias são histórias reais que podem ser um pouco assustadoras, mas que a maioria das pessoas é segura e que as autoridades estão trabalhando para manter a segurança da comunidade.

Esteja ciente dos sinais de estresse nas crianças: Fique atento a mudanças de humor, pesadelos, ansiedade e reações emocionais intensas a eventos cotidianos. Se você notar qualquer um desses sinais, converse com as crianças sobre como elas estão se sentindo e procure ajuda de um profissional, se necessário.

Estudantes exercem cidadania em eleição escolar com urnas do TRE
02/03/2023 08:08:00

Estudantes exercem cidadania em eleição escolar com urnas do TRE

Prática ensina aos estudantes a votarem com consciência e responsabilidade

Uma das principais funções da instituição escolar é ensinar para as crianças e adolescentes o papel do cidadão no cotidiano e no futuro. Pensando nisso, o Colégio das Neves, em Natal/RN, organiza, há mais de 40 anos, a campanha eleitoral para o Centro Cívico Madre Auxiliadora Nóbrega de Almeida (CCE-MANA), o tradicional grêmio estudantil. Este ano, três chapas concorrem na votação, que acontece nesta sexta-feira (3): Libertas, Meraki e Triunfo.

O processo eleitoral do CCE-MANA é semelhante a uma eleição oficial. Os estudantes montam suas chapas, organizam as propostas, apresentam para a comissão eleitoral na Sabatina, fazem campanha, durante os intervalos escolar, nas redes sociais e na TV Neves, participam do debate e convidam os estudantes a votarem, onde acontece a apuração em tempo real. Após a eleição, decretado o vencedor, acontece a cerimônia de posse.

Um dos principais diferenciais da eleição no Neves é a utilização das Urnas Eletrônicas, cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE/RN), desde o ano de 1995, sendo a primeira escola particular a utilizá-las. Então, além de toda a experiência e envolvimento com a campanha, os estudantes, do 6º ano do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio, têm a oportunidade de votar, digitando o número, conferindo a foto do candidato na urna eletrônica e confirmando a escolha.

Estudante Neves participa de seletiva para Olimpíada Internacional de Astronomia e Astronáutica na Polônia
20/02/2023 11:51:07

Estudante Neves participa de seletiva para Olimpíada Internacional de Astronomia e Astronáutica na Polônia

Depois de conquistar medalhas de ouro na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) e na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Aeronáutica (OBA), o potiguar Marco Antônio Leal Oliveira de Paiva, de 15 anos, se lança em um novo desafio que pode o fazer aterrissar representando o Brasil em Chorzów, na Polônia.

Apaixonado pelo processo de criação e lançamento de foguetes desde o primeiro ano do Ensino Fundamental, o jovem lançou seus primeiros protótipos antes mesmo de saber mais sobre a parte teórica dos foguetes. “Eu comecei a me interessar mais ainda por essa área quando descobri a Física pela primeira vez, no sexto ano”, conta Marco.

No mundo competitivo, a caminhada do estudante começou espontaneamente, quando Marco reuniu um grupo de amigos a fim de treinar a construção de foguetes no período livre entre as aulas para competir na OBA. O esforço rendeu resultado e medalhas para os três, que passaram a ser tutorados pelo professor de física do Colégio Nossa Senhora das Neves, Antenor Araújo.

Em dezembro do ano passado, o grupo se destacou entre os 200 competidores da fase nacional, que aconteceu no Rio de Janeiro. A conquista do ouro nesta competição garantiu aos alunos um convite para participarem da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astronáutica (IOAA).

Selecionados em um grupo com mais cinco mil estudantes, os potiguares passaram por diversas fases eliminatórias nos últimos meses. Nesse processo, os colegas de time de Marco acabaram sendo eliminados, mas o aluno seguiu firme sendo destaque nas provas, e atualmente está no top 200 de classificados.

Sobre a experiência do processo seletivo, o estudante explica que precisa reorganizar a rotina. “Tenho que estudar muito, minhas férias foram basicamente estudar mesmo viajando. É uma preparação bem pesada, mas estou confiante e me preparando muito, e se não der certo nesse ano, no próximo vou chegar com tudo para conseguir passar nas provas”.

Na etapa atual, Marco foi convidado para ir até a Barra do Piraí, no Rio Grande do Norte. No local, ele terá acesso a aulas práticas e teóricas para aprofundar os conhecimentos na física e na criação de foguetes. No fim da experiência, os 40 melhores alunos serão convidados para ir até Vinhedos, em São Paulo, para aprofundar os conhecimentos e finalmente definir os cinco finalistas que irão representar o Brasil na Polônia.

Com a volta das aulas, o estudante agora conta com o auxílio do professor de física Antenor e da equipe do Colégio Nossa Senhora das Neves para não precisar se preparar sozinho. “É difícil estudar para as seletivas porque os assuntos não são algo que estudamos em sala de aula. Contei com a ajuda de livros, videoaulas e agora vou poder tirar minhas dúvidas com o professor Antenor na escola”, conclui.

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