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Psicóloga escolar orienta sobre como dialogar com crianças diante de situações de violência
20/03/2023 16:29:50

Psicóloga escolar orienta sobre como dialogar com crianças diante de situações de violência

Especialista explica como o consumo excessivo de temas sensíveis pode prejudicar a rotina das crianças e traz orientações sobre como os pais podem lidar com a situação

 

Com o acesso facilitado a TV e internet, tem sido cada vez mais importante que pais e responsáveis acompanhem de perto tudo aquilo que é visto e ouvido pelas crianças. Num cenário em que vários casos de violência acontecem, especificamente nos últimos dias no Rio Grande do Norte, é natural que os veículos de comunicação foquem no tema. Por isso, os adultos precisam estar atentos aos pequenos.

 

No Colégio Nossa Senhora das Neves, em Natal, em uma iniciativa da psicóloga do Ensino Fundamental, Nadja Waleska, foi produzido e distribuído aos pais um folheto que dá orientações sobre formas de lidar com a exposição de crianças a casos violentos nos meios de comunicação.

 

Com grande potencial para transmitir ou imitar a realidade, tanto a televisão quanto a internet podem acabar exercendo forte influência no público infantil. “Embora seja importante que as crianças estejam informadas sobre o mundo ao seu redor, a exposição excessiva ou inadequada a notícias sobre violência pode ter efeitos negativos na saúde mental e emocional das crianças”, alerta Nadja.

 

A psicóloga ainda destaca que a exposição constante a conteúdos sensíveis, como os que abordam a violência, mesmo que reais e próximos geograficamente de crianças e adolescentes, podem fazer com que eles se sintam inseguros, apesar de continuarem vivendo suas rotinas.

 

Em um turbilhão de informações, o uso de uma linguagem adequada aos mais novos é essencial para evitar que, desnecessariamente, a criança tenha medo. Pensando nisso, Nadja elencou cinco dicas para as famílias:

 

Limite a exposição: Os pais devem evitar assistir a noticiários de violência quando as crianças estão presentes ou limitar o tempo que as mesmas passam assistindo a esses noticiários. Seja seletivo ao escolher os programas, escolha fontes confiáveis e certifique-se de que sejam livres de violência explícita.

Explique o que está acontecendo: Se uma criança acaba assistindo a um noticiário sobre crimes e violência, os pais devem explicar o que está acontecendo de uma maneira que seja adequada para a idade da criança, fornecer informações precisas e equilibradas para ajudá-las a entender e lidar com os acontecimentos. É importante enfatizar que a violência não é aceitável e que existem pessoas trabalhando para resolver o problema, tranquilizando-a sobre sua segurança.

Atenção ao comportamento da criança: Os pais devem prestar atenção ao comportamento dos filhos depois de assistirem a noticiários sobre violência. Se uma criança parece estar triste, ansiosa ou assustada, é importante conversar com ela para entender seus sentimentos e oferecer suporte emocional.

Explique o que é real e o que é fictício: É importante que as crianças entendam a diferença entre o que é real e o que é fictício na mídia. Explique que as notícias são histórias reais que podem ser um pouco assustadoras, mas que a maioria das pessoas é segura e que as autoridades estão trabalhando para manter a segurança da comunidade.

Esteja ciente dos sinais de estresse nas crianças: Fique atento a mudanças de humor, pesadelos, ansiedade e reações emocionais intensas a eventos cotidianos. Se você notar qualquer um desses sinais, converse com as crianças sobre como elas estão se sentindo e procure ajuda de um profissional, se necessário.

Estudantes exercem cidadania em eleição escolar com urnas do TRE
02/03/2023 08:08:00

Estudantes exercem cidadania em eleição escolar com urnas do TRE

Prática ensina aos estudantes a votarem com consciência e responsabilidade

Uma das principais funções da instituição escolar é ensinar para as crianças e adolescentes o papel do cidadão no cotidiano e no futuro. Pensando nisso, o Colégio das Neves, em Natal/RN, organiza, há mais de 40 anos, a campanha eleitoral para o Centro Cívico Madre Auxiliadora Nóbrega de Almeida (CCE-MANA), o tradicional grêmio estudantil. Este ano, três chapas concorrem na votação, que acontece nesta sexta-feira (3): Libertas, Meraki e Triunfo.

O processo eleitoral do CCE-MANA é semelhante a uma eleição oficial. Os estudantes montam suas chapas, organizam as propostas, apresentam para a comissão eleitoral na Sabatina, fazem campanha, durante os intervalos escolar, nas redes sociais e na TV Neves, participam do debate e convidam os estudantes a votarem, onde acontece a apuração em tempo real. Após a eleição, decretado o vencedor, acontece a cerimônia de posse.

Um dos principais diferenciais da eleição no Neves é a utilização das Urnas Eletrônicas, cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE/RN), desde o ano de 1995, sendo a primeira escola particular a utilizá-las. Então, além de toda a experiência e envolvimento com a campanha, os estudantes, do 6º ano do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio, têm a oportunidade de votar, digitando o número, conferindo a foto do candidato na urna eletrônica e confirmando a escolha.

Estudante Neves participa de seletiva para Olimpíada Internacional de Astronomia e Astronáutica na Polônia
20/02/2023 11:51:07

Estudante Neves participa de seletiva para Olimpíada Internacional de Astronomia e Astronáutica na Polônia

Depois de conquistar medalhas de ouro na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) e na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Aeronáutica (OBA), o potiguar Marco Antônio Leal Oliveira de Paiva, de 15 anos, se lança em um novo desafio que pode o fazer aterrissar representando o Brasil em Chorzów, na Polônia.

Apaixonado pelo processo de criação e lançamento de foguetes desde o primeiro ano do Ensino Fundamental, o jovem lançou seus primeiros protótipos antes mesmo de saber mais sobre a parte teórica dos foguetes. “Eu comecei a me interessar mais ainda por essa área quando descobri a Física pela primeira vez, no sexto ano”, conta Marco.

No mundo competitivo, a caminhada do estudante começou espontaneamente, quando Marco reuniu um grupo de amigos a fim de treinar a construção de foguetes no período livre entre as aulas para competir na OBA. O esforço rendeu resultado e medalhas para os três, que passaram a ser tutorados pelo professor de física do Colégio Nossa Senhora das Neves, Antenor Araújo.

Em dezembro do ano passado, o grupo se destacou entre os 200 competidores da fase nacional, que aconteceu no Rio de Janeiro. A conquista do ouro nesta competição garantiu aos alunos um convite para participarem da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astronáutica (IOAA).

Selecionados em um grupo com mais cinco mil estudantes, os potiguares passaram por diversas fases eliminatórias nos últimos meses. Nesse processo, os colegas de time de Marco acabaram sendo eliminados, mas o aluno seguiu firme sendo destaque nas provas, e atualmente está no top 200 de classificados.

Sobre a experiência do processo seletivo, o estudante explica que precisa reorganizar a rotina. “Tenho que estudar muito, minhas férias foram basicamente estudar mesmo viajando. É uma preparação bem pesada, mas estou confiante e me preparando muito, e se não der certo nesse ano, no próximo vou chegar com tudo para conseguir passar nas provas”.

Na etapa atual, Marco foi convidado para ir até a Barra do Piraí, no Rio Grande do Norte. No local, ele terá acesso a aulas práticas e teóricas para aprofundar os conhecimentos na física e na criação de foguetes. No fim da experiência, os 40 melhores alunos serão convidados para ir até Vinhedos, em São Paulo, para aprofundar os conhecimentos e finalmente definir os cinco finalistas que irão representar o Brasil na Polônia.

Com a volta das aulas, o estudante agora conta com o auxílio do professor de física Antenor e da equipe do Colégio Nossa Senhora das Neves para não precisar se preparar sozinho. “É difícil estudar para as seletivas porque os assuntos não são algo que estudamos em sala de aula. Contei com a ajuda de livros, videoaulas e agora vou poder tirar minhas dúvidas com o professor Antenor na escola”, conclui.

Volta às aulas pede cuidado com a alimentação de crianças e adolescentes
08/02/2023 10:48:29

Volta às aulas pede cuidado com a alimentação de crianças e adolescentes

Nutricionista escolar dá dicas de como montar uma lancheira saudável e atrativa

 

Com o início de um novo ano letivo, pais e responsáveis não podem se descuidar quanto à alimentação de crianças e adolescentes. Mais suscetíveis aos impactos causados pela indústria dos alimentos ultraprocessados – que atraem pelos sabores marcantes e cores fortes, mas apresentam pobreza nutricional – os pequenos precisam de orientação para comer bem.

De acordo com a nutricionista do Colégio Nossa Senhora das Neves, Aline Carolina Santos, a criança é o reflexo da família. “Para construir hábitos saudáveis na infância, é crucial que a família dê o exemplo”, explica.  “É na infância que são formados os hábitos que vão ser levados para toda a vida", complementa.

Um cardápio recheado de alimentos pobres em nutrientes e ricos em açúcares e gorduras pode viciar o paladar da criança, criando maior resistência aos alimentos naturais, além de aumentar a probabilidade de no futuro terem hipertensão, diabetes e obesidade.

Apesar de parecer um grande desafio, mudar os hábitos de crianças que estão acostumadas a se alimentar de forma inadequada é possível. Neste processo, escola e família podem caminhar de mãos dadas. “Quando a criança já tem hábitos não saudáveis, é importante que a transição seja feita gradativamente. Manter um alimento que a criança já consuma e adicionar algo saudável pode funcionar”, sugere a nutricionista.

“Mesmo que não seja consumido, é importante que alimentos saudáveis sejam oferecidos e que estejam presente todos os dias”, continua Aline.

 

Material digital direciona os pais na hora de montar a lancheira

Para deixar a lancheira mais atrativa, a família deve variar nas texturas, cores e formatos. Usar enfeites apropriados para alimentos e cortadores para fazer diferentes formatos nas frutas. Segundo Aline, “uma lancheira colorida aumenta o interesse da criança”.

No Colégio das Neves, as famílias recebem um e-book que funciona como uma bússola na hora de preparar o lanche das crianças e adolescentes. Escrito e atualizado periodicamente por Aline, o “Manual da Lancheira Saudável” trata do que deve conter na lancheira, o que deve ser evitada, as quantidades ideais que devem ser servidas, além de várias receitas que podem ser preparadas em casa.

“O Colégio das Neves acredita que proibir não é o caminho. A escola realiza intervenções, com o auxílio das professoras, que estimulam os próprios alunos a fazerem escolhas saudáveis”, detalha Aline. “Sempre em contato com as famílias, enviamos comunicados que convidam os pais a se somarem conosco na construção de um futuro mais saudável para os pequenos”, complementa.

Colégio das Neves desenvolve projeto Amigo Anjo para acolhimento de alunos novatos no início do ano letivo
02/02/2023 13:00:00

Colégio das Neves desenvolve projeto Amigo Anjo para acolhimento de alunos novatos no início do ano letivo

Ação auxilia no processo de adaptação de novatos e estimula desenvolvimento de habilidades socioemocionais

 

O começo do ano letivo pode não ser o momento mais fácil para os alunos novatos: chegar em um lugar novo e desconhecido como uma nova escola com novas regras, novos espaços e colegas de sala é sempre um desafio. Pensando nisso, a equipe pedagógica junto ao setor de Psicologia do Colégio Nossa Senhora das Neves, em Natal, promove ações de acolhimento nesse período, e uma dessas iniciativas é o projeto Amigo Anjo, que visa facilitar a vivência desses alunos no novo ambiente escolar.

No Amigo Anjo, as crianças veteranas, de forma voluntária, se dispõem a acompanhar o novo colega nos primeiros dias de escola, apresentando os espaços do colégio, e também os aproximando dos demais colegas.

De acordo com a psicóloga do Ensino Fundamental do Neves, Nadja Waleska, a intenção é fazer com que essas crianças se sintam incluídas e observadas, vistas. "Nosso projeto de acolhimento desse ano ainda está nas primeiras ações, mas o Amigo Anjo é uma vivência que já estamos colocando em prática. Vamos em cada sala e identificamos as crianças novatas, nos apresentamos enquanto equipe e também para a turma para explicar a dinâmica da ação", explica Nadja.

"A participação dos veteranos é totalmente voluntária, mas conseguimos uma alta demanda de crianças veteranas desejando ser Amigo Anjo e com isso faremos rodízio, dando a possibilidade de outras crianças vivenciarem esse momento”, complementa Nadja.

Um desses voluntários é a estudante do 2º ano, Sofia Giffoni, que “adotou” a novata Gabriela Vieira. Para Sofia, a vivência não poderia ser melhor. “Amigo Anjo é um anjo que guarda a pessoa, ensina novas coisas, dá novos amigos, faz a adaptação do novo amigo na escola, e cuida muito bem. Gostei muito e me senti muito importante”, enfatiza Sofia.

Para Gabriela, a experiência de ter alguém ajudando a se localizar e mostrar os espaços de convivência foi muito importante, fazendo com que já se sentisse em casa. “Gostei das áreas de lazer, conheci os parquinhos, e foi muito legal ter amigos anjos, pois todos me ajudaram na escola de alguma forma”, complementa.

Com o sucesso da ação, a ideia é intensificar ao longo do ano a inserção dos estudantes e de suas famílias na comunidade escolar, estabelecendo vínculos saudáveis e duradouros por meio de doação, cooperação, atenção e outros valores necessários à convivência.

Com o início do ano letivo, crianças têm mais dificuldades em se adaptar ao espaço escolar
28/01/2023 10:43:07

Com o início do ano letivo, crianças têm mais dificuldades em se adaptar ao espaço escolar

Especialista da área de educação dá dicas para famílias que vão passar por este momento delicado

 

Para muitas famílias, o início do ano pode ser bastante desafiador, tendo em vista que as crianças vão começar a vida escolar ou o retorno à escola após os meses de férias. Por se tratar de um período delicado e marcante, especialmente para as crianças menores, é importante observar como agir para facilitar o processo de adaptação.

Não há uma receita mágica para lidar com a situação. Cada criança é única e precisa ter os seus processos respeitados. De acordo com a coordenadora pedagógica da Educação Infantil do Colégio Nossa Senhora das Neves, Eufrásia Medeiros Lima, é muito importante que os pais transmitam segurança para o bebê ou criança, demonstrando confiança tanto com o ambiente quanto com a figura do professor e outros profissionais que cuidarão dela naquele espaço.

“É interessante que se converse com a criança sobre o espaço, apresente o local e as pessoas que lá trabalham de forma tranquila. Assim, é possível minimizar o desconforto da criança com as mudanças, seja por ser uma nova escola ou mesmo porque mudou de nível e, consequentemente, de professora”, explica Eufrásia.

Apesar de já estar inserida no ambiente escolar, a aluna do Nível 5 do Colégio das Neves, Maria Rita Figueira, e seus pais, Thaisa e Arthur Figueira, seguem uma rotina que facilita o processo de adaptação ano após ano. “Vamos juntos comprar o material escolar, a farda na escola e montamos a bolsa escolar com a participação dela em tudo”, comenta Thaisa.

“Em casa, etiquetamos os livros e cada lápis que ela vai usar, e ela fica encantada. Colocá-la como participante deste momento de preparação vai dando a ela a noção de que a escola é um espaço ao qual ela pertence. A cada nível que passa, a expectativa aumenta”, complementa a mãe de Maria Rita.

Além de ser muito importante, a presença e participação dos familiares é um dos aspectos que contribuem na fase de adaptação escolar. No Colégio das Neves, Eufrásia destaca que o ambiente e a equipe também colaboram para que haja sensação de acolhimento para os pequenos. 

“A escola se prepara com muito cuidado para recepcionar os alunos e suas famílias. Tudo precisa colaborar para que este seja um processo harmônico, desde a arrumação dos brinquedos, a decoração dos espaços, até as atividades desenvolvidas pelos docentes, que focam em facilitar o processo de adaptação”, detalha a educadora.

 

Início da vida escolar exige dedicação e presença familiar

No caso das crianças que vão começar a frequentar a escola pela primeira vez, alguns comportamentos são importantes. Os pais devem ficar no ambiente escolar nos primeiros dias e participar com os filhos das atividades iniciais, então gradativamente devem ir dando espaço para que a figura de referência ali seja a professora. 

“Na hora da despedida, não é interessante para a criança que os familiares saiam sem se despedir, ainda que seja difícil tanto para os pais quanto para as crianças, pois isso pode gerar insegurança e sensação de abandono, o que pode dificultar ainda mais este momento”, ressalta Eufrásia.

Com algum tempo, a criança passará a se acostumar com aquela rotina e com as pessoas. "A cada dia os choros diminuirão, a despedida será mais tranquila e você perceberá que seu filho está se adaptando, criando novos laços e ganhando autonomia", finaliza a coordenadora.

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