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RENATA QUINTELLA DIVIDE HISTÓRIAS E PARTILHA SOLIDARIEDADE EM PALESTRA
21/01/2020 15:22:30

RENATA QUINTELLA DIVIDE HISTÓRIAS E PARTILHA SOLIDARIEDADE EM PALESTRA

A noite desta terça-feira (9) ficou marcada pelo exemplo de esperança e amor ao próximo. Quem esteve no auditório do Colégio das Neves para acompanhar a palestra “O que eu posso fazer por você agora?” da jornalista paulistana Renata Quintella, saiu de coração aquecido e desejo de fazer mais pelo mundo.

Para a diretora do Colégio, Irmã Aparecida, foi uma experiência singular. “Descreveria como um encontro de almas. Renata é exemplo para cada um de nós, de que fazer o bem é possível e mais simples do que imaginamos”.
Idealizadora do Instituto a nossa jornada, Renata sempre teve a empatia como característica. “Minha mãe conta que eu sempre tive esse olhar de cuidar do outro, essa visão diferente. Me incomodava ver as crianças morando na rua”, explica Renata, acrescentando que a ação de fazer algo pelo outro é renovadora. “As pessoas acham que eu as ajudo, mas na verdade são elas que me ajudam. O que eu sinto é inexplicável”, descreve.

Entre o público, estiveram presentes professores, coordenadores pedagógicos, as irmãs Filhas do Amor Divino, além de familiares e alunos do colégio. Renata contou a história dos seus últimos cinco anos, em que decidiu sair pelas ruas perguntando o que podia fazer pelas pessoas naquele momento. “Já ajudamos várias pessoas, desde um estudante que queria passar em medicina mas não tinha condições, até uma mãe que entrou em contato dizendo que não tinha nada no armário para alimentar os filhos. Contatamos voluntários e conseguimos ajudar os dois”, disserta.

A principal regra do instituto é ajudar cada pessoa apenas uma vez, para que ela sinta que nunca está sozinha. “No mundo sempre tem alguém precisando de ajuda e alguém que possa ajudar. Nós estamos sendo a ponte entre essas pessoas”, complementa Renata.

Além da troca de experiências o público também teve a oportunidade de adquirir o livro que conta a história do projeto, com autoria da Renata, que realizou uma sessão de autógrafos após a palestra. O dinheiro arrecadado na venda é destinado às ações do Instituto.

Sítio do Picapau Amarelo reflete sobre educação e desenvolvimento social
21/01/2020 14:59:14

Sítio do Picapau Amarelo reflete sobre educação e desenvolvimento social

O grupo de teatro do Colégio das Neves transformou a obra do Sítio do Picapau Amarelo em uma grande sala de aula, onde a educação teve papel de destaque como fator essencial para mudar o mundo. O roteiro que foi adaptado pelo professor Gleydson Almeida, agrega os personagens tradicionais da obra de Monteiro Lobato, além de incluir novas figuras, como as duas extraterrestres que vieram do espaço com o plano de dominar o planeta terra.

Em um dos momentos ápice da readaptação, a personagem que faz uma das alienígenas se dirige ao público em tom de crítica e diz. “Vocês não estão fazendo nada para melhorar o mundo ao seu redor?” Para Gleydson, a readaptação do espetáculo tem o objetivo de fazer o público refletir. “O texto do espetáculo é muito progressista e aborda vários pontos importantes. Crise política, corrupção, impactos ambientais. A educação surge como um dos pontos essenciais para a mudança e evolução da sociedade atual”, explica.

Em vários momentos do espetáculo, o elenco se dirige ao público em tom de questionamento. Segundo Gleydson, a preparação do elenco foi muito importante para possibilitar essa interação. “Toda a ideia da readaptação do texto, os problemas sociais que abordamos, tudo isso foi construído junto com eles. Eles participaram de tudo, e isso facilita bastante na hora de interpretar”, complementa.

O Elenco

Formado por 22 atores e oito membros da equipe técnica, o espetáculo reúne alunos do Ensino Fundamental anos iniciais e anos finais, integrantes do grupo de teatro da escola. Desde o início do ano eles começam a trabalhar estudar encenação e a se preparar para os espetáculos. O grupo tem integrantes que participam desde o início.

Fernanda Maux tem 12 anos, e há três participa do grupo de teatro da escola. No Sítio ela interpreta a famosa bruxa Kuka, principal vilã da obra. Para ela o teatro é um estímulo na busca pelo sonho “Desde pequena eu já queria ser atriz. Então isso aqui é um passo para o que eu quero ser quando eu crescer”, revela. Além do objetivo profissional, ela destaca os benefícios que o teatro tem proporcionado no seu dia a dia. “No teatro você se liberta, expressa o que está sentindo, consegue colocar pra fora, através da interpretação, tudo o que você quer falar ou fazer. Eu adoro teatro”, confessa.

Já Gabriel Queiroz que interpreta o Saci Pererê, diz que o teatro o ajudou a perder a vergonha. “Eu era muito tímido, tinha vergonha de conversar ou interagir nos lugares que chegava. O teatro me ajudou muito nas relações”, descreve. Luiz Augusto está no grupo há dois anos. Quando soube que a peça da semana da infância seria o Sítio do Picapau Amarelo, começou a estudar o personagem Visconde de Sabugosa. Mas nos ensaios, acabou herdando o papel de Pedrinho. “Eu queria o Visconde porque ele é inteligente e muito esperto. Mas aí o professor pediu pra eu estudar o pedrinho e fazer uns testes pra ver se combinava mais. Acabei conseguindo o papel e fiquei muito feliz”, revela.

O espetáculo também contou com a contribuição direta das mães dos atores, que ajudaram na maquiagem e nos preparativos das apresentações. Foram cinco exibições no total, incluindo uma especial para os alunos do Centro Municipal de Educação Infantil São Francisco de Assis, que através do projeto Neves Voluntário que vieram ao colégio participar de uma tarde de atividades recreativas e teatro.

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